Amigos, mais uma vez os agentes culturais da Casa de Cultura popular de Caicó mostram sua competência e conseguem em meio à adversidade realizar os pagamentos aos artistas que fizeram apresentações na Casa de Cultura no período da Festa de Sant´Ana - 2010.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Morre o ator canadense Leslie Nielsen
Leslie Nielsen, comediante canadense.Faleceu na noite deste domingo (28) aos 84 anos, o comediante canadense Leslie Nielsen, vítimia de complicações causadas por uma pneumonia. O ator estava internado há cerca de duas semanas em um hospital em Ft. Lauderdale, Florida, para tratamento de uma pneumonia severa.
Nielsen era considerado um dos expoentes da comédia e nos anos 80 fez grande sucesso com suas produções. Atuando desde a década de 50, o ator fez parte do elenco de O Planeta Proibido (1956) e entre os seus filmes mais conhecidos destacam-se "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu", "Corra Que a Polícia Vem Aí" e "Drácula – Morto, Mas Feliz".O ator participou em mais de 100 filmes e 1500 programas de televisão ao longo da sua carreira, um das suas últimas aparições foi em 'Spanish Movie'.
FONTE: nominuto.com
domingo, 28 de novembro de 2010
Técnicos do Teatro de Cultura Popular iniciam greve
Com os salários atrasados há um ano e quatro meses, os técnicos do Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, anexo da Fundação José Augusto, resolveram iniciar paralisação em protesto a partir desta quinta-feira (25). Assim, a programação da 5ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos, parceria com a Petrobras, será interrompida.
O palco do teatro vai ficar sem luz e sem música enquanto os doze funcionários (técnicos da produção de palco, vigias, bilheteiros e indicador) não obtiverem uma resposta definitiva da FJA sobre seus pagamentos.
“Queremos respostas concretas. Durante todo esse tempo só escutamos a promessa de que vão nos pagar, mas até agora não recebemos nada. Ninguém aqui está prometendo trabalhar, nós estamos trabalhando”, disse o auxiliar técnico de iluminação Wellison Azevedo, que é também músico e ator.
“Todos nós temos alguma atividade paralela, sempre na área cultural”, justifica a permanência no cargo, ao lembrar que a administração sempre atrasou muitos salários durante os cinco anos de existência da casa. Acúmulo de até oito meses atrasados era constante, de acordo com Wellison.
A Assessoria de Imprensa da Fundação José Augusto informou que a instituição foi “surpreendida” pela greve e que nenhum comunicado oficial foi feito.
A informação é de que o pagamento deveria ser efetuado pela diretora do TCP, Sônia Santos, graças a um Memorando emitido pelo presidente da FJA, Crispiniano Neto. O documento determinou que nenhum funcionário deveria ser contratado para trabalhar nos equipamentos da Fundação, a não ser sob responsabilidade de cada gestor.
De acordo com a diretora do Teatro, o problema da falta de pagamentos se repete porque o TCP não é regulamentado.
“O Teatro completou no dia 2 de agosto, cinco anos de atividades ininterruptas. Até a presente data, é o teatro de referência para toda a classe artística do Estado e da cidade, mas foi inaugurado, construído com dinheiro do Governo e ainda não existe oficialmente no organograma da Fundação”, explicou a dificuldade em conseguir verba.
De acordo com a Assessoria de Imprensa, o pagamento deve ser feito a partir da arrecadação das pautas (que custam R$ 250, cada), mas Sônia Santos diz ser impossível conseguir o suficiente, já que 40% das pautas são isentas e é também por este meio que se mantem o teatro, financiando a limpeza, aluguéis de equipamento e material básico.
Sônia disse ainda que no dia 22 de julho foi solicitada verba complementar para pagar aos técnicos, mas o Governo não autorizou a liberação dos recursos. Ela continua, lembrando que Crispiniano diz não gostar dessa alternativa, mas que a contragosto assinou o pagamento através de processos indenizatórios por duas vezes.
“Seria muito bom se a gente não precisasse pedir dinheiro ao Estado. Eu, muitas vezes, tenho colocado do meu. Falta água, copo, material de limpeza e eu não posso deixar assim. Faço isso mais como artista”, confessa.
Como saída para o impasse, Sônia Santos revela que o presidente Crispiniano Neto chegou a sugerir o fechamento da casa.
“Quem diz o que é o TCP são os artistas. Ali é a casa deles. Não se fecha um teatro como se fecha uma mala qualquer. Ele está ali para promover a Cultura, que é função do Estado. Se não houve competência, boa vontade, mecanismos para manter um teatro que é considerado referência, a gente não pode fazer nada”, diz, com certa revolta por acreditar ter se doado sempre.
“Eu entrei em um lugar que me foi confiado, eu o coloquei para funcionar com dignidade e com muita coragem. Vivo teatro há quarenta anos, é uma questão de honra continuar”.
Por Isabela Santos - Portal nominuto.com
O palco do teatro vai ficar sem luz e sem música enquanto os doze funcionários (técnicos da produção de palco, vigias, bilheteiros e indicador) não obtiverem uma resposta definitiva da FJA sobre seus pagamentos.
“Queremos respostas concretas. Durante todo esse tempo só escutamos a promessa de que vão nos pagar, mas até agora não recebemos nada. Ninguém aqui está prometendo trabalhar, nós estamos trabalhando”, disse o auxiliar técnico de iluminação Wellison Azevedo, que é também músico e ator.
“Todos nós temos alguma atividade paralela, sempre na área cultural”, justifica a permanência no cargo, ao lembrar que a administração sempre atrasou muitos salários durante os cinco anos de existência da casa. Acúmulo de até oito meses atrasados era constante, de acordo com Wellison.
A Assessoria de Imprensa da Fundação José Augusto informou que a instituição foi “surpreendida” pela greve e que nenhum comunicado oficial foi feito.
A informação é de que o pagamento deveria ser efetuado pela diretora do TCP, Sônia Santos, graças a um Memorando emitido pelo presidente da FJA, Crispiniano Neto. O documento determinou que nenhum funcionário deveria ser contratado para trabalhar nos equipamentos da Fundação, a não ser sob responsabilidade de cada gestor.
De acordo com a diretora do Teatro, o problema da falta de pagamentos se repete porque o TCP não é regulamentado.
“O Teatro completou no dia 2 de agosto, cinco anos de atividades ininterruptas. Até a presente data, é o teatro de referência para toda a classe artística do Estado e da cidade, mas foi inaugurado, construído com dinheiro do Governo e ainda não existe oficialmente no organograma da Fundação”, explicou a dificuldade em conseguir verba.
De acordo com a Assessoria de Imprensa, o pagamento deve ser feito a partir da arrecadação das pautas (que custam R$ 250, cada), mas Sônia Santos diz ser impossível conseguir o suficiente, já que 40% das pautas são isentas e é também por este meio que se mantem o teatro, financiando a limpeza, aluguéis de equipamento e material básico.
Sônia disse ainda que no dia 22 de julho foi solicitada verba complementar para pagar aos técnicos, mas o Governo não autorizou a liberação dos recursos. Ela continua, lembrando que Crispiniano diz não gostar dessa alternativa, mas que a contragosto assinou o pagamento através de processos indenizatórios por duas vezes.
“Seria muito bom se a gente não precisasse pedir dinheiro ao Estado. Eu, muitas vezes, tenho colocado do meu. Falta água, copo, material de limpeza e eu não posso deixar assim. Faço isso mais como artista”, confessa.
Como saída para o impasse, Sônia Santos revela que o presidente Crispiniano Neto chegou a sugerir o fechamento da casa.
“Quem diz o que é o TCP são os artistas. Ali é a casa deles. Não se fecha um teatro como se fecha uma mala qualquer. Ele está ali para promover a Cultura, que é função do Estado. Se não houve competência, boa vontade, mecanismos para manter um teatro que é considerado referência, a gente não pode fazer nada”, diz, com certa revolta por acreditar ter se doado sempre.
“Eu entrei em um lugar que me foi confiado, eu o coloquei para funcionar com dignidade e com muita coragem. Vivo teatro há quarenta anos, é uma questão de honra continuar”.
Por Isabela Santos - Portal nominuto.com
sábado, 27 de novembro de 2010
NOITE CULTURAL ESCOLA CRIATIVA
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
DESABAFO CULTURAL: E AGORA, JOSÉ?
E agora, josé?
A festa acabou,
A luz apagou,
O povo sumiu,
A noite esfriou,
E agora, josé?
E agora, você?
Você que é sem nome,
Que zomba dos outros,
Você que faz versos,
Que ama, protesta?
E agora, josé?
Mais uma quarta-feira chegou,
E o pagamento não entrou!
E agora José?
A festa acabou,
A luz apagou,
O povo sumiu,
A noite esfriou,
E agora, josé?
E agora, você?
Você que é sem nome,
Que zomba dos outros,
Você que faz versos,
Que ama, protesta?
E agora, josé?
Mais uma quarta-feira chegou,
E o pagamento não entrou!
E agora José?
Desculpem amigos, criei esse blog apenas para termos um espaço de divulgação da nossa cultura não queria transforma-lo em um lugar de discussão de outros assuntos. Só que preciso desabafar com vocês o que estou sentindo em relação ao descaso com os artistas caicoenses que realizaram um grande trabalho no Auto de Sant´Ana edição 2010.Nunca vou esquecer essa humilhação que estamos passando, anotei o nome dos responsáveis pois sei que não vão abandonar a vida pública e quando estiverem batendo a nossa porta nas próximas eleições vou ter o prazer de ser mal educado e bater a porta na cara!
Podemos não fazer o melhor teatro do mundo! Não somos os melhores artistas do mundo! Podemos não sermos dotados de técnicas teatrais inovadoras! Mais uma coisa eu afirmo fizemos um espetáculo reunindo o melhor de todos nós! Emoção! Alegria! E acima de tudo fé, naquilo que estávamos fazendo. Nos emocionamos e emocionamos o público.
Tenho o prazer de dizer: fizemos a nossa parte!!! E não me arrependo de nada do que fiz no palco, faria tudo novamente! Só para ver o público aplaudindo de pé os artistas da sua terra.
Amigos fui criticado inclusive por companheiros de trabalho que achavam que tudo estava certo! Mais resisti bravamente e com a visão além do alcance que só os artistas possuem hoje vejo que estava certo! Depois da campanha política os “coronéis” mostraram sua verdadeira face e hoje vejo artistas de todo o Rio Grande do Norte reclamando da falta de compromisso dos nossos gestores culturais.
Voltando ao nosso “Velho West do Sertidó”. Será que era tão difícil assim as pessoas notarem a falta de políticas culturais para a nossa cidade. O Centro cultural está caindo, só sabe o que eu estou sentindo quem lutou por sua construção, e domingo na nossa apresentação ao entrar no teatro e se deparar com seu estado de calamidade é como se minha casa fosse destruída, essa é a sensação dos artistas. O quê diabos faz um diretor do Centro Cultural que, desculpem a palavra chula mais “mamou” todos esses anos do governo e quem resolve tudo é uma funcionária que não é funcionária, dá para entender? Só em Caicó! Cara se eu estou em um lugar que não me oferece condições eu peço para sair! Se continuo então sou conivente! Será tão difícil enxergar isso? Desenvolvo trabalhos na Casa de Cultura e sei como é difícil para os agentes que nela trabalham manter a casa funcionando! Será Difícil enxergar isso? As atividades Culturais realizadas pela gestão municipal nem se fala, sobrevivem graças ao PETI e outros programas sociais do governo federal. Será tão difícil enxergar isso?
Vivemos em um curral onde os nossos ilustres representantes não querem um povo com a cultura elevada, pois isso traria “problemas” para eles. Precisamos ficar espertos e usar a nossa arte para combater esses malditos aproveitadores da ignorância do povo que estão no controle da nossa cidade há muitos anos!!!
Alexandre Muniz
Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade, é aquele que a transforma.
Augusto Boal.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
PROGRAMAÇÃO NATALINA CASA DE CULTURA POPULAR DE CAICÓ
Num tempo globalizado
totalmente evoluido,
se o bom Deus Onipotente
Bastante compadecido
Enviasse a nova luz
o pequenino jesus
Seria bem recebido?
Amigos, é com muito orgulho que vamos levar ao palco do Centro Cultural os alunos da oficina de teatro da casa de cultura de Caicó, o nosso lindo espetáculo: o Nascimento de Jesus nas Quebradas do Sertão. Texto do Poeta Djalma Mota e Dodora Medeiros que assina a produção junto com o nosso amigo Cústodio, com Direção de Alexandre Muniz.
O espetáculo vai ao palco em dezembro, logo estarei postando a data e outras informações.
domingo, 21 de novembro de 2010
GANHADORES DA PROMOÇÃO DO RETALHOS DE VIDA
Os componentes do Retalhos de Vida decidiram premiar dois comentários.
E os vencedores são!!!
* Dágmon de Andrade Santos.
* Samara Medeiros da Silva.
Os premiados podem pegar o ingresso na bilheteria do teatro, com sua identificação.
E os vencedores são!!!
* Dágmon de Andrade Santos.
* Samara Medeiros da Silva.
Os premiados podem pegar o ingresso na bilheteria do teatro, com sua identificação.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
PROMOÇÃO!!!
AMIGOS, PARA GANHAR UMA SENHA DO ESPETÁCULO DO RETALHOS DE VIDA DOMINGO DIA 21/11, BASTA ATRAVÉS DE UM DEPOIMENTO NESSA POSTAGEM COMPLETAR A SEGUINTE FRASE:
EU MEREÇO GANHAR UMA SENHA PARA ASSISTIR O RETALHOS DE VIDA POIS...
O MELHOR E MAIS CRIATIVO COMPLEMENTO PARA A FRASE GANHA UMA SENHA!
VAMOS FAZER A ESCOLHA NO ENSAIO DE DOMINGO, COLOCO O RESUTADO A TARDE NO BLOG. O GANHADOR LEVA A IDENTIFICAÇÃO E PEGA A SENHA NA BILHETERIA DO TEATRO A NOITE. VAMOS PARTICIPAR USEM A CRIATIVIDADE!!!
OBS: COLOQUEM O NOME COMPLETO ABAIXO DA SUA FRASE. (SE USAREM A OPÇÃO ANÔNIMO COLOQUEM O NOME COMPLETO NO TEXTO QUE DIGITAR).
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
RETALHOS DE VIDA
CHEGARAM AS FÉRIAS!!!
CHEGARAM AS FÉRIAS!
HORA DE BRINCAR, DIVERTIR-SE, DORMIR E ACORDAR TARDE, IR A UM BALNEÁRIO, NÃO TER O QUE FAZER OU TER ATÉ DE MAIS... E PORQUE NÃO ENVOLVER-SE TAMBÉM COM ARTE E CULTURA?
ASSIM, A CASA DE CULTURA POPULAR DE CAICÓ PROMOVE NESSE FIM DE ANOS DE 2010 A OFICINA DE FÉRIAS COM ARTES PLÁSTICAS PARA CRIANÇAS (MAIORES DE 8 ANOS), ADOLESCENTES E ADULTOS. AS ATIVIDADES SERÃO MINISTRADAS PELOS ARTISTAS PLÁSTICOS ADONAY E CUSTÓDIO.
PERÍODO: DE 29/11 A 22/12
DIAS: SEGUNDAS E QUARTAS-FEIRAS
HORÁRIO: MANHÃ-DAS 9h ÀS 11h
TARDE- DAS 15h ÀS 17h
VALOR: R$ 50,00 (PARA TODO PERÍODO E COM MATERIAL INCLUSO)
HORA DE BRINCAR, DIVERTIR-SE, DORMIR E ACORDAR TARDE, IR A UM BALNEÁRIO, NÃO TER O QUE FAZER OU TER ATÉ DE MAIS... E PORQUE NÃO ENVOLVER-SE TAMBÉM COM ARTE E CULTURA?
ASSIM, A CASA DE CULTURA POPULAR DE CAICÓ PROMOVE NESSE FIM DE ANOS DE 2010 A OFICINA DE FÉRIAS COM ARTES PLÁSTICAS PARA CRIANÇAS (MAIORES DE 8 ANOS), ADOLESCENTES E ADULTOS. AS ATIVIDADES SERÃO MINISTRADAS PELOS ARTISTAS PLÁSTICOS ADONAY E CUSTÓDIO.
PERÍODO: DE 29/11 A 22/12
DIAS: SEGUNDAS E QUARTAS-FEIRAS
HORÁRIO: MANHÃ-DAS 9h ÀS 11h
TARDE- DAS 15h ÀS 17h
VALOR: R$ 50,00 (PARA TODO PERÍODO E COM MATERIAL INCLUSO)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
ENSAIO "A VISITA E O CASAMENTO"
domingo, 14 de novembro de 2010
RETALHOS DE VIDA
A Cia de Teatro Retalhos de Vida prepara dois grandes espetáculos com estréias marcadas para o próximo final de semana. Texto e direção do Professor Félix. As comédias: O CASAMENTO E A VISITA. Trazem ao palco a naturalidade cênica e irreverência do grupo.
DOMINGO 21/11/2010. ÀS 20h NO CENTRO CULTURAL DE CAICÓ.
INFORMAÇÕES PELO TELEFONE: 99240554.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
CINEMA NA CASA DE CULTURA
CINE CLUBE CUÓ CIENTE
A Casa de Cultura popular de Caicó convida para sessão de cinema infantil nesta quinta-feira dia 11 de novembro às 19horas.
Filme: CASTELO RÁ-TIM-BUM, O FILME
SINOPSE: Numa Megametrópole, o aprendiz de feiticeiro Nino vive uma surpreendente aventura para salvar o castelo e seus tios Victor e Morgana da maldição da bruxa Losângela.
ENTRADA GRATUTA
A Casa de Cultura popular de Caicó convida para sessão de cinema infantil nesta quinta-feira dia 11 de novembro às 19horas.
Filme: CASTELO RÁ-TIM-BUM, O FILME
SINOPSE: Numa Megametrópole, o aprendiz de feiticeiro Nino vive uma surpreendente aventura para salvar o castelo e seus tios Victor e Morgana da maldição da bruxa Losângela.
ENTRADA GRATUTA
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
PENSE BEM!?!?!?!?!?
Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas,uma das vias ainda está em uso e a outra está desativadaApenas uma criança brinca na via desativada,as outras na via em operaçãoO trem está vindo e você está exatamente sob e aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra.Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das criançasEntretanto,isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificadaVocê deixaria o trem seguir seu caminho?
VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO!O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ!
A maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criançaVocê pode ter pensado da mesma forma,eu achoExatamente,salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomariam,moralmente e motivamenteMas,você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?Não obstante,ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigoEste tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias.No escritório,na comunidade,na política.E especialmente numa sociedade democrática,a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria,não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.
Além do mais,se a via tinha sido desativa, provavelmente não era segura.Se você desviou o trem para a outra via,colocou em risco a vida de todos os passageiros.E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma,você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.
Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas,nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo
Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular;e o que é popular nem sempre é correto
VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO!O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ!
A maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criançaVocê pode ter pensado da mesma forma,eu achoExatamente,salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomariam,moralmente e motivamenteMas,você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?Não obstante,ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigoEste tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias.No escritório,na comunidade,na política.E especialmente numa sociedade democrática,a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria,não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.
Além do mais,se a via tinha sido desativa, provavelmente não era segura.Se você desviou o trem para a outra via,colocou em risco a vida de todos os passageiros.E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma,você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.
Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas,nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo
Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular;e o que é popular nem sempre é correto
terça-feira, 9 de novembro de 2010
CALEM A BOCA, NORDESTINOS!
Calem a boca, Nordestinos!
Por José Barbosa Junior
Por José Barbosa Junior
As eleições de 2010 trouxeram à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.
Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura. E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros à força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país. Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
COMO ANDA A CULTURA NO RN.
Na contramão do que se vê no país, a Cultura é quase sempre deixada em último plano no Rio Grande do Norte. Ao mesmo tempo em que o Governo Federal quadruplicou o orçamento da pasta e o Ministério da Cultura destinou R$ 300 milhões para o Fundo Nacional de Cultura, valor que deve dobrar para R$ 600 milhões em 2011, de acordo com o ministro Juca Ferreira; a maioria dos artistas potiguares tem reconhecimento limitado, embora hajam medidas pontuais de incentivo à arte.
Para se ter ideia, a política de editais adotada e exaltada pela Fundação José Augusto é mesmo de editais, não chegando ao seu objetivo maior: os prêmios. Atrasado há mais de um ano, o valor da premiação dos editais Cornélio Campina, de cultura popular; Chico Vila, de teatro de palco; Lula Menezes, de teatro de rua; William Cobbet, de cinema e o Moacy Cirne, de arte sequencial chega a pouco menos de R$ 1 milhão.
O motivo apontado para a demora no repasse da verba aos selecionados pela FJA foi a falta de experiência na realização desse tipo de política de incentivo, além da demora do pagamento por parte do Governo.
FONTE: NOMINUTO.COM
IMAGINEM NO INTERIOR!!!
Chegando ao interior a situação complica ainda mais!!! A falta de compromisso com os produtores culturais e nossos espaços é tão grande que chega a fazer tristeza. É humilhante a forma que os artistas que participaram do Auto de Sant´Ana 2010 estão sendo tratados, e olha que na estréia estava o governador e sua elite política assistindo e aplaudindo! O Prefeito da cidade chegou a entrar no camarim e elogiar os artistas. O problema é que nesses momentos de dificuldades não aparece mais ninguém!!! Sumiu o prefeito, sumiu o acessor, sumiu o governador, e o piorrrr... Sumiuuuu o dinheiro!!!
Alexandre Muniz
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
ARTICULAÇÃO DE ARTISTAS
Articulação de Artistas em prol da Cultura Potiguar
Este documento é resultado de uma articulação de agentes culturais e artistas, apresenta de forma sucinta uma fotografia da cultura do Estado do RN, e delineia um perfil para o cargo de gestor cultural. Trata-se de uma produção textual coletiva com a participação de Augusto Pinto, Aldacir de França, Carlindo, Ceição Maciel, Cleide, Lenilda Sousa, Joriana Pontes, Messias, Nonato Santos, Toinha Lopes.
Aos leitores do blog: Comentem! Acrescentem! Escrevam o que esperam do novo gestor cultural do nosso estado.
"A cultura está acima da diferença da condição social." Confúcio
Senhora governadora Rosalba Ciarline
Somos produtores culturais, artistas profissionais, e em formação das áreas de musica, teatro, Artes visuais, Cinema, Dança e poesia. Trabalhadores da arte, com extensa folha de serviço prestado ao povo de Mossoró e do rio grande do norte, de forma presente, pulsante e continua temos trabalhado a serviço da produção, circulação e fruição dos bens culturais, bem como da democratização da arte, como forma de garantir cidadania ao povo potiguar. Nosso compromisso ético é com a função social da arte. O que nos uni no que denominamos de Articulação em defesa da Cultura Potiguar é desejo de contribuir com o governo da Sra. Rosalba Ciarlini que em seu programa de gestão já se anuncia novo, sensível e comprometido com os sonhos dos que fazem a cultura do nosso estado, quando se compromete de imediato encaminhar projete lei para criar o Fundo Estadual de Cultura com destinação de 1% da arrecadação o ICMS anual, criando assim uma fonte estável e permanente para o financiamento das atividades e iniciativas culturais. Entendemos que a criação do Fundo Estadual de Cultura pressupõe a elaboração de um Plano Estadual da Cultura, com formação do conselho paritário para que as políticas culturais sejam formuladas de forma democrática e tenham a sua continuidade garantida. Entendemos ainda que uma intensa movimentação cultural, não constitui uma política de cultura, pois de fato a política cultural que limita se à promoção de alguns eventos, os grandes espetáculos a céu aberto, os quais, ainda que se imponham como grandes realizações estéticas, não têm contribuído como se esperava para o incremento da produção artística local; por outro, entendemos que o dinheiro público deve servir principalmente, para financiar shows, eventos e projetos a que venha c ontribuir com os processos de socialização, de criatividade, que venham realçar os valores humanos.
No entanto as nossas perspectivas positivas com relação a uma nova gestão para a cultura do Rio Grande do Norte, que entendemos tende a ouvir e atender os anseios do movimento cultural; preocupa-nos a manutenção de alguns avanços pontuais que consideramos conquistas da classe artística até o presente passamos a enumerá-las:
Política de editais
Nos últimos dois anos foram inúmeros editais lançados pela FJA, podemos citar o Premio Chico Villa, Lula Medeiros, Micros Projetos + Cultura, premio Nubia Lafaete, premio cornelio Campina, premio willian cowbert, Prêmio de Dança Roosevelt Pimenta, Prêmio Moacyr Cirne de Quadrinhos, entre outros que com a seleção pública de projetos culturais, atraves utilização de editais, representou uma forma democrática e republicana para a distribuição de recursos públicos aos projetos e atividades culturais. Os editais fazem com que a destinação dos recursos públicos para a área cultural seja feita de forma transparente e aberta, com regras claras e critérios objetivos, tornando as políticas públicas de cultura mais difundidas e mais acessíveis a produtores e grupos culturais.
Pontos de cultura
Os pontos de cultura (iniciativas culturais desenvolvidas pela sociedade civil que estão sendo potencializadas pelo Governo Federal), que não passava de meia dúzia nos últimos tempos passaram para o numero de 53 em todo estado. Preocupa-nos a continuidade da parceria da fundação José Augusto e ministério da cultura no que se refere a manutenção dos 53 pontos de cultura e mais 13 em processo de implantação, havendo informação de que haveria interesse do ministério em lançar edital para mais 100.
Projeto Seis e meia
O Projeto Seis e Meia veio para Mossoró pela primeira vez em 1996, ficando até o ano de 1999 Nesta época era muito difícil realizar o projeto na cidade, pois alem de cobrir os custos da produção com a venda de ingressos, diferentemente de Natal, não havia cachê fixo e o artista local recebia o valor referente em ingressos, que ele tinha de vender. No atual formato dos seis e meia o projeto passou a ser totalmente custeado pela fundação e com a contribuição da iniciativa privada em forma de patrocínio. O projeto seis e meia traz ao estado o que tem melhor da música nacional e enaltece os artistas locais.
As casas de cultura
São 25 casas de cultura inauguradas no RN que tiveram como mérito maior o tombamento de alguns prédios históricos para o patrimônio arquitetônico cultural. Que apesar do fato de pouco se conhecer do funcionamento real destes equipamentos, entendemos que "As Casas" poderão no futuro constitui-se numa solução a um processo necessário de interiorização da Fundação José Augusto. Além de serem utilizadas para favorecer o acesso da população aos bens culturais, podem dinamizar a promoção da cidadania.
Teatro Estadual Lauro Monte Filho e Teatro Adjunto Dias.
Estes espaços teatrais conquistados pela classe artística ainda no governo Garibaldi já tiveram em tempos áureos intensa programação cultural, nos últimos anos por falta de manutenção e ausência de critérios técnicos na contratação de pessoal e mesmo a inexistência de funcionários, se tornaram verdadeiros elefantes brancos, assim se faz necessário além da manutenção dos espaços e a devida dotação orçamentária a contratação de pessoal especializado em curto prazo e em longo prazo a realização e concursos para compor o quadro técnico especializado permanente destes equipamentos.
Agosto de Teatro
Em sua segunda edição e sucesso de público, o Festival Agosto de Teatro promovido pelo Governo do Estado e realizado pela Fundação José Augusto, tendo como objetivo geral reunir os fazedores de Teatro do estado, o festival agosto de teatro veio ocupar uma lacuna enquanto espaço vitrine da produção local, possibilitando a apreciação, reflexão e discussão dos espetáculos, como também, oferecer ao público acesso às mais variadas produções teatrais potiguares promovendo o intercâmbio entre os artistas e proporcionando o debate de temas pertinentes ao fazer teatral, se constituindo como espaço de discussão de espetáculos e formação de platéias.
Além destas ações que gostaríamos que houvesse continuidade e atenção por parte do novo governo, e ainda com base nos compromissos de campanha através do programa de cultura, no que diz respeito à interiorização das escolas de arte e a estimulação da cultura de produção e consumo da arte de sugerimos a realização das ações:
Poesia Popular Nordestina
A Fundação José Augusto em parceria com a Secretaria da Educação, através oficinas de literatura de cordel e da prática do repente possibilitará a descoberta de novos valores poéticos, o que por consequência, poderá resultar numa relevante produção poética no contexto da Poesia Popular. Além da possibilidade de criar e ampliar o mercado de trabalho para cordelistas, declamadores e repentistas, o projeto será uma forma de reconhecimento e valorização dos mestres da poesia popular.
Festivais e Mostra de Cultura Popular
Aproveitando os equipamentos já existentes das Casas de Cultura, propomos ainda, a realização de Festivais de Repentistas, Festivais de Sanfoneiros, Mostras de Teatro de Bonecos, Oficinas e Cursos sobre as normas técnicas da Poesia Popular Nordestinas, Festivais de Humor, de Teatro ( cursos e oficinas ), de Música, de Folclore, todas essa ações objetivando a descoberta de novos talentos capazes de produzir arte, poesia, música e humor, o que indubitalvemente, enriquecerá e ampliará ainda mais, a cultura a arte do nosso Estado.
Preservação da Memória Histórica e do Patrimônio Cultural
Em um estado rico em manifestações culturais diversificadas, o papel dos museus, no âmbito de políticas públicas de caráter mais amplo, é de fundamental importância para a valorização do patrimônio cultural como dispositivo estratégico de aprimoramento dos processos democráticos. Para cumprir esse papel, os museus devem ser processos e estar a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. Comprometidos com a gestão democrática e participativa, eles devem ser também unidades de investigação e interpretação, de mapeamento, documentação e preservação cultural, de comunicação e exposição dos testemunhos do homem e da natureza, com os objetivos de propiciar a ampliação do campo das possibilidades de construção identitária e a percepção crítica acerca da realidade cultural potiguar; promovendo a valorização, a preservação e a fruição do patrimônio cultural, considerado como um dos dispositivos de inclusão social e cidadania, por meio do desenvolvimento e da revitalização das instituições museológicas existentes e pelo fomento à criação de novos processos de produção e institucionalização de memórias constitutivas da diversidade sócio, étnico e cultural do estado. e nesse aspecto enxergamos como imprescindível um olhar diferenciado para o museu Municipal de Mossoró tornando possível sua revitalização e a analisar a possibilidade de estadualização do Museu do Sertão, acervo de peças da economia e cultura sertaneja.
Balcão de Ferramentas Culturais
Considerando a existência de inúmeros editais no campo cultural e que Dentro da cultura, o subsetor do entretenimento que reúne cinema, teatro, televisão e música são um dos mais intensivos em trabalho (Publicado no O Estado de S. Paulo, 29/04/2008), sugerimos a criação de um balcão da cultura com atuação voltada especificamente para o fomento da economia da cultura, culturalização da economia e atividades do entretenimento. Podendo atuar tanto na capacitação de artistas e produtores e na captação de recursos, bem como da criação de uma linha de financiamento para aquisição de equipamentos e instrumentos musicais.
Ponto de Vista da Classe artística:
Acreditamos que o fortalecimento e desenvolvimento da arte e da cultura do Rio Grande do Norte, além da vontade política da governadora passam também pela habilidade administrativa e pela capacidade técnica do futuro diretor da Fundação José Augusto dada a oportunidade sugerimos um perfil que consideramos ideal para um gestor público da área cultural diante da atual conjuntura:
• Ser da confiança pessoal e ter acesso direto a governadora e outras esferas do poder executivo estadual de forma que possa realizar uma mediação de resultados e fluencia em negociaçoes que exigem carater de urgencia diante da dinamica do caotidiano do trabalho cultural.
• Ter afinidade com a comunidade artística e principalmente estar familiarizado com sua área de atuação. e ter capacidade de arregimentar, articular e manter uma equipe e colaboradores motivados.
• habilidade para convocação e o diálogo entre diversos setores da comunidade artística: instituições e sujeitos, de forma a garantir um debate plural sobre a temática, evitando assim falsos consensos e posições românticas sobre nossas diferenças;
• Conhecer os novos paradigmas das políticas públicas culturais, nos âmbitos municipal, estadual ou federal, qualificando a discussão pública a respeito do campo da cultura e sua capacidade de interlocução, de cooperação e de inter-relação com outras áreas afins, sejam elas a educação, o turismo, e economia.
• deverá reunir diferentes habilidades, como: planejamento coerente com a política adotada; gerenciamento de recursos humanos; decisões conjuntas com a equipe sobre conteúdos; domínio sobre os conteúdos, ainda que mediano; implementação de dinâmicas diferenciadas de atendimento, interação com as comunidades artísticas.
• Ter capacidade administrativa, mas também saber conduzir as relações e os recursos para realização de uma ação. Deve ter habilidade de um psicólogo e de um político neste processo. Não basta ser um “gerente”, pois o gestor é responsável também pela construção da cadeia de relacionamento da politica cultural e das pessoas envolvidas. Para isso só o conhecimento técnico administrativo não basta. È preciso entender um pouco de psicologia e política como já foi mencionado, mas é também preciso ter noções de comunicação e direito.
• Sensibilidade para compreender a lógica do campo da cultura e da arte, conhecer e apreciar a produção artística local, e regional, de forma específica por área, ou não, dependendo do perfil de cada profissional. Assim, torna-se fundamental conhecer os diferentes setores culturais e artísticos nos quais se desenvolve a ação – que é o principal foco de sua atuação como profissional – e identificar os agentes que atuam e intervêm em suas áreas específicas.
• A atual conjuntura do mercado de trabalho cultural demanda a presença de um profissional que tenha conhecimentos dos novos parâmetros a respeito dos processos constitutivos da cadeia produtiva do setor e que, além da noção das etapas básicas de trabalho em gestão cultural, como criação, produção e distribuição, considere primordialmente para o desenvolvimento de ações e iniciativas culturais.
• Formação: caráter e atitudes pluridisciplinar das tarefas faz imprescindível um nível altivo de formação tanto em disciplinas humanísticas como em gestão.
• Abertura Intelectual: estar disposto à troca e a inovação, as propostas diferentes6. Aprimoramento:
• Capacidade de lidar com relações interpessoais, de lidar com trabalhadores da arte, respeitando as diferenças e necessidades das pessoas físicas ou jurídicas.
• Fluência na comunicação que facilite compreender e ser compreendido pelos artistas promovendo um clima de confiabilidade na demanda da cultura. Percepção dos mecanismos geradores de conflitos e busca de alternativas para solucioná-las
• Reflexos: para reagir ante o inesperado, a surpresa, o impensado, que é bastante comum no campo da cultura; destreza para improvisar.
• Capacidade de adaptação e organização: indispensável para se adequar a realidade alterada, a equipes de trabalho (os gestores individualistas se esgotam rápido).
• Paciência: Em miúdos, os resultados tardam bastante em chegar, os processos são lentos…
• Atitude de serviços: se trabalha por um projeto e para as pessoas, não para satisfazer o próprio ego.
• Criatividade: indispensável para resolver situações novas, para gerar ações.
• Compreensão da administração: o gestor tem de lidar com burocracias de todas as formas, oficial e privada, e tem que estar preparado para fazê-lo com habilidade e paciência.
• A gestão da área cultural é bastante complexa, pois dialoga com outras áreas e outros saberes desta forma para dar conta de toda a diversidade exige do gestor uma formação interdisciplinar onde haja noção de economia da cultura, marketing, ética profissional, princípios jurídicos, bem como dominar técnicas de planejamento e gerenciamento organizacional levando em consideração as diferentes áreas culturais, e suas ocorrências. È indispensável que acompanhe de forma ativa as políticas culturais vigentes em todos os níveis governamentais: Municipal Estadual Federal.
Esta é nossa contribuição para o momento, e aproveitando o reiteramos aqui a nossa vontade e disposição de contribuir junto ao novo governo para o desenvolvimento artístico e cultural do nosso estado, e acreditamos que continuaremos avançando sem retrocessos. Dirigimo-nos a senhora governadora a nosso público, e ao povo do RN com a convicção que estamos no rumo certo e disposto a apoiar as políticas de investimentos para produção cultural. Finalizamos está comunicação prestando o nosso reconhecimento e estima a senhora Governadora Rosalba Ciarline e a todos e todas que acreditam na arte e na cultura como elemento propulsor para o avanço da sociedade.
“Sonho que se sonha sóÉ só um sonho que se sonha sóMas sonho que se sonha junto é realidade”
Raul seixas
Este documento é resultado de uma articulação de agentes culturais e artistas, apresenta de forma sucinta uma fotografia da cultura do Estado do RN, e delineia um perfil para o cargo de gestor cultural. Trata-se de uma produção textual coletiva com a participação de Augusto Pinto, Aldacir de França, Carlindo, Ceição Maciel, Cleide, Lenilda Sousa, Joriana Pontes, Messias, Nonato Santos, Toinha Lopes.
Aos leitores do blog: Comentem! Acrescentem! Escrevam o que esperam do novo gestor cultural do nosso estado.
"A cultura está acima da diferença da condição social." Confúcio
Senhora governadora Rosalba Ciarline
Somos produtores culturais, artistas profissionais, e em formação das áreas de musica, teatro, Artes visuais, Cinema, Dança e poesia. Trabalhadores da arte, com extensa folha de serviço prestado ao povo de Mossoró e do rio grande do norte, de forma presente, pulsante e continua temos trabalhado a serviço da produção, circulação e fruição dos bens culturais, bem como da democratização da arte, como forma de garantir cidadania ao povo potiguar. Nosso compromisso ético é com a função social da arte. O que nos uni no que denominamos de Articulação em defesa da Cultura Potiguar é desejo de contribuir com o governo da Sra. Rosalba Ciarlini que em seu programa de gestão já se anuncia novo, sensível e comprometido com os sonhos dos que fazem a cultura do nosso estado, quando se compromete de imediato encaminhar projete lei para criar o Fundo Estadual de Cultura com destinação de 1% da arrecadação o ICMS anual, criando assim uma fonte estável e permanente para o financiamento das atividades e iniciativas culturais. Entendemos que a criação do Fundo Estadual de Cultura pressupõe a elaboração de um Plano Estadual da Cultura, com formação do conselho paritário para que as políticas culturais sejam formuladas de forma democrática e tenham a sua continuidade garantida. Entendemos ainda que uma intensa movimentação cultural, não constitui uma política de cultura, pois de fato a política cultural que limita se à promoção de alguns eventos, os grandes espetáculos a céu aberto, os quais, ainda que se imponham como grandes realizações estéticas, não têm contribuído como se esperava para o incremento da produção artística local; por outro, entendemos que o dinheiro público deve servir principalmente, para financiar shows, eventos e projetos a que venha c ontribuir com os processos de socialização, de criatividade, que venham realçar os valores humanos.
No entanto as nossas perspectivas positivas com relação a uma nova gestão para a cultura do Rio Grande do Norte, que entendemos tende a ouvir e atender os anseios do movimento cultural; preocupa-nos a manutenção de alguns avanços pontuais que consideramos conquistas da classe artística até o presente passamos a enumerá-las:
Política de editais
Nos últimos dois anos foram inúmeros editais lançados pela FJA, podemos citar o Premio Chico Villa, Lula Medeiros, Micros Projetos + Cultura, premio Nubia Lafaete, premio cornelio Campina, premio willian cowbert, Prêmio de Dança Roosevelt Pimenta, Prêmio Moacyr Cirne de Quadrinhos, entre outros que com a seleção pública de projetos culturais, atraves utilização de editais, representou uma forma democrática e republicana para a distribuição de recursos públicos aos projetos e atividades culturais. Os editais fazem com que a destinação dos recursos públicos para a área cultural seja feita de forma transparente e aberta, com regras claras e critérios objetivos, tornando as políticas públicas de cultura mais difundidas e mais acessíveis a produtores e grupos culturais.
Pontos de cultura
Os pontos de cultura (iniciativas culturais desenvolvidas pela sociedade civil que estão sendo potencializadas pelo Governo Federal), que não passava de meia dúzia nos últimos tempos passaram para o numero de 53 em todo estado. Preocupa-nos a continuidade da parceria da fundação José Augusto e ministério da cultura no que se refere a manutenção dos 53 pontos de cultura e mais 13 em processo de implantação, havendo informação de que haveria interesse do ministério em lançar edital para mais 100.
Projeto Seis e meia
O Projeto Seis e Meia veio para Mossoró pela primeira vez em 1996, ficando até o ano de 1999 Nesta época era muito difícil realizar o projeto na cidade, pois alem de cobrir os custos da produção com a venda de ingressos, diferentemente de Natal, não havia cachê fixo e o artista local recebia o valor referente em ingressos, que ele tinha de vender. No atual formato dos seis e meia o projeto passou a ser totalmente custeado pela fundação e com a contribuição da iniciativa privada em forma de patrocínio. O projeto seis e meia traz ao estado o que tem melhor da música nacional e enaltece os artistas locais.
As casas de cultura
São 25 casas de cultura inauguradas no RN que tiveram como mérito maior o tombamento de alguns prédios históricos para o patrimônio arquitetônico cultural. Que apesar do fato de pouco se conhecer do funcionamento real destes equipamentos, entendemos que "As Casas" poderão no futuro constitui-se numa solução a um processo necessário de interiorização da Fundação José Augusto. Além de serem utilizadas para favorecer o acesso da população aos bens culturais, podem dinamizar a promoção da cidadania.
Teatro Estadual Lauro Monte Filho e Teatro Adjunto Dias.
Estes espaços teatrais conquistados pela classe artística ainda no governo Garibaldi já tiveram em tempos áureos intensa programação cultural, nos últimos anos por falta de manutenção e ausência de critérios técnicos na contratação de pessoal e mesmo a inexistência de funcionários, se tornaram verdadeiros elefantes brancos, assim se faz necessário além da manutenção dos espaços e a devida dotação orçamentária a contratação de pessoal especializado em curto prazo e em longo prazo a realização e concursos para compor o quadro técnico especializado permanente destes equipamentos.
Agosto de Teatro
Em sua segunda edição e sucesso de público, o Festival Agosto de Teatro promovido pelo Governo do Estado e realizado pela Fundação José Augusto, tendo como objetivo geral reunir os fazedores de Teatro do estado, o festival agosto de teatro veio ocupar uma lacuna enquanto espaço vitrine da produção local, possibilitando a apreciação, reflexão e discussão dos espetáculos, como também, oferecer ao público acesso às mais variadas produções teatrais potiguares promovendo o intercâmbio entre os artistas e proporcionando o debate de temas pertinentes ao fazer teatral, se constituindo como espaço de discussão de espetáculos e formação de platéias.
Além destas ações que gostaríamos que houvesse continuidade e atenção por parte do novo governo, e ainda com base nos compromissos de campanha através do programa de cultura, no que diz respeito à interiorização das escolas de arte e a estimulação da cultura de produção e consumo da arte de sugerimos a realização das ações:
Poesia Popular Nordestina
A Fundação José Augusto em parceria com a Secretaria da Educação, através oficinas de literatura de cordel e da prática do repente possibilitará a descoberta de novos valores poéticos, o que por consequência, poderá resultar numa relevante produção poética no contexto da Poesia Popular. Além da possibilidade de criar e ampliar o mercado de trabalho para cordelistas, declamadores e repentistas, o projeto será uma forma de reconhecimento e valorização dos mestres da poesia popular.
Festivais e Mostra de Cultura Popular
Aproveitando os equipamentos já existentes das Casas de Cultura, propomos ainda, a realização de Festivais de Repentistas, Festivais de Sanfoneiros, Mostras de Teatro de Bonecos, Oficinas e Cursos sobre as normas técnicas da Poesia Popular Nordestinas, Festivais de Humor, de Teatro ( cursos e oficinas ), de Música, de Folclore, todas essa ações objetivando a descoberta de novos talentos capazes de produzir arte, poesia, música e humor, o que indubitalvemente, enriquecerá e ampliará ainda mais, a cultura a arte do nosso Estado.
Preservação da Memória Histórica e do Patrimônio Cultural
Em um estado rico em manifestações culturais diversificadas, o papel dos museus, no âmbito de políticas públicas de caráter mais amplo, é de fundamental importância para a valorização do patrimônio cultural como dispositivo estratégico de aprimoramento dos processos democráticos. Para cumprir esse papel, os museus devem ser processos e estar a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. Comprometidos com a gestão democrática e participativa, eles devem ser também unidades de investigação e interpretação, de mapeamento, documentação e preservação cultural, de comunicação e exposição dos testemunhos do homem e da natureza, com os objetivos de propiciar a ampliação do campo das possibilidades de construção identitária e a percepção crítica acerca da realidade cultural potiguar; promovendo a valorização, a preservação e a fruição do patrimônio cultural, considerado como um dos dispositivos de inclusão social e cidadania, por meio do desenvolvimento e da revitalização das instituições museológicas existentes e pelo fomento à criação de novos processos de produção e institucionalização de memórias constitutivas da diversidade sócio, étnico e cultural do estado. e nesse aspecto enxergamos como imprescindível um olhar diferenciado para o museu Municipal de Mossoró tornando possível sua revitalização e a analisar a possibilidade de estadualização do Museu do Sertão, acervo de peças da economia e cultura sertaneja.
Balcão de Ferramentas Culturais
Considerando a existência de inúmeros editais no campo cultural e que Dentro da cultura, o subsetor do entretenimento que reúne cinema, teatro, televisão e música são um dos mais intensivos em trabalho (Publicado no O Estado de S. Paulo, 29/04/2008), sugerimos a criação de um balcão da cultura com atuação voltada especificamente para o fomento da economia da cultura, culturalização da economia e atividades do entretenimento. Podendo atuar tanto na capacitação de artistas e produtores e na captação de recursos, bem como da criação de uma linha de financiamento para aquisição de equipamentos e instrumentos musicais.
Ponto de Vista da Classe artística:
Acreditamos que o fortalecimento e desenvolvimento da arte e da cultura do Rio Grande do Norte, além da vontade política da governadora passam também pela habilidade administrativa e pela capacidade técnica do futuro diretor da Fundação José Augusto dada a oportunidade sugerimos um perfil que consideramos ideal para um gestor público da área cultural diante da atual conjuntura:
• Ser da confiança pessoal e ter acesso direto a governadora e outras esferas do poder executivo estadual de forma que possa realizar uma mediação de resultados e fluencia em negociaçoes que exigem carater de urgencia diante da dinamica do caotidiano do trabalho cultural.
• Ter afinidade com a comunidade artística e principalmente estar familiarizado com sua área de atuação. e ter capacidade de arregimentar, articular e manter uma equipe e colaboradores motivados.
• habilidade para convocação e o diálogo entre diversos setores da comunidade artística: instituições e sujeitos, de forma a garantir um debate plural sobre a temática, evitando assim falsos consensos e posições românticas sobre nossas diferenças;
• Conhecer os novos paradigmas das políticas públicas culturais, nos âmbitos municipal, estadual ou federal, qualificando a discussão pública a respeito do campo da cultura e sua capacidade de interlocução, de cooperação e de inter-relação com outras áreas afins, sejam elas a educação, o turismo, e economia.
• deverá reunir diferentes habilidades, como: planejamento coerente com a política adotada; gerenciamento de recursos humanos; decisões conjuntas com a equipe sobre conteúdos; domínio sobre os conteúdos, ainda que mediano; implementação de dinâmicas diferenciadas de atendimento, interação com as comunidades artísticas.
• Ter capacidade administrativa, mas também saber conduzir as relações e os recursos para realização de uma ação. Deve ter habilidade de um psicólogo e de um político neste processo. Não basta ser um “gerente”, pois o gestor é responsável também pela construção da cadeia de relacionamento da politica cultural e das pessoas envolvidas. Para isso só o conhecimento técnico administrativo não basta. È preciso entender um pouco de psicologia e política como já foi mencionado, mas é também preciso ter noções de comunicação e direito.
• Sensibilidade para compreender a lógica do campo da cultura e da arte, conhecer e apreciar a produção artística local, e regional, de forma específica por área, ou não, dependendo do perfil de cada profissional. Assim, torna-se fundamental conhecer os diferentes setores culturais e artísticos nos quais se desenvolve a ação – que é o principal foco de sua atuação como profissional – e identificar os agentes que atuam e intervêm em suas áreas específicas.
• A atual conjuntura do mercado de trabalho cultural demanda a presença de um profissional que tenha conhecimentos dos novos parâmetros a respeito dos processos constitutivos da cadeia produtiva do setor e que, além da noção das etapas básicas de trabalho em gestão cultural, como criação, produção e distribuição, considere primordialmente para o desenvolvimento de ações e iniciativas culturais.
• Formação: caráter e atitudes pluridisciplinar das tarefas faz imprescindível um nível altivo de formação tanto em disciplinas humanísticas como em gestão.
• Abertura Intelectual: estar disposto à troca e a inovação, as propostas diferentes6. Aprimoramento:
• Capacidade de lidar com relações interpessoais, de lidar com trabalhadores da arte, respeitando as diferenças e necessidades das pessoas físicas ou jurídicas.
• Fluência na comunicação que facilite compreender e ser compreendido pelos artistas promovendo um clima de confiabilidade na demanda da cultura. Percepção dos mecanismos geradores de conflitos e busca de alternativas para solucioná-las
• Reflexos: para reagir ante o inesperado, a surpresa, o impensado, que é bastante comum no campo da cultura; destreza para improvisar.
• Capacidade de adaptação e organização: indispensável para se adequar a realidade alterada, a equipes de trabalho (os gestores individualistas se esgotam rápido).
• Paciência: Em miúdos, os resultados tardam bastante em chegar, os processos são lentos…
• Atitude de serviços: se trabalha por um projeto e para as pessoas, não para satisfazer o próprio ego.
• Criatividade: indispensável para resolver situações novas, para gerar ações.
• Compreensão da administração: o gestor tem de lidar com burocracias de todas as formas, oficial e privada, e tem que estar preparado para fazê-lo com habilidade e paciência.
• A gestão da área cultural é bastante complexa, pois dialoga com outras áreas e outros saberes desta forma para dar conta de toda a diversidade exige do gestor uma formação interdisciplinar onde haja noção de economia da cultura, marketing, ética profissional, princípios jurídicos, bem como dominar técnicas de planejamento e gerenciamento organizacional levando em consideração as diferentes áreas culturais, e suas ocorrências. È indispensável que acompanhe de forma ativa as políticas culturais vigentes em todos os níveis governamentais: Municipal Estadual Federal.
Esta é nossa contribuição para o momento, e aproveitando o reiteramos aqui a nossa vontade e disposição de contribuir junto ao novo governo para o desenvolvimento artístico e cultural do nosso estado, e acreditamos que continuaremos avançando sem retrocessos. Dirigimo-nos a senhora governadora a nosso público, e ao povo do RN com a convicção que estamos no rumo certo e disposto a apoiar as políticas de investimentos para produção cultural. Finalizamos está comunicação prestando o nosso reconhecimento e estima a senhora Governadora Rosalba Ciarline e a todos e todas que acreditam na arte e na cultura como elemento propulsor para o avanço da sociedade.
“Sonho que se sonha sóÉ só um sonho que se sonha sóMas sonho que se sonha junto é realidade”
Raul seixas
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
TEATRO E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO SERIDÓ
Grupo Estação de Teatro faz turnê pelo interior do estado
Natal (RN), 1º de novembro de 2010 – A partir de sexta-feira, 05 de novembro, o Grupo Estação de Teatro inicia, em Carnaúba dos Dantas, a primeira de uma série de apresentações do espetáculo infantil “Em Cada Canto Um Conto” pelo interior do Estado. O projeto de circulação teatral é patrocinado pelo Programa BNB de Cultura – Parceria BNDES, conta com o apoio das prefeituras locais e visitará oito municípios do interior do Rio Grande do Norte. A turnê contempla ainda a realização de oficinas gratuitas de contação de história para professores e artistas em algumas das cidades.
O espetáculo “Em cada Canto um Conto” é a primeira montagem do Grupo Estação que, a cerca de um ano, nasceu com a intenção de desenvolver pesquisas na área de contação de histórias e utilizá-las como base para seus espetáculos.
Com direção, cenário e iluminação de Rogério Ferraz e figurino de João Marcelino, “Em Cada Canto Um Conto” se insere nessa proposta, reunindo narrativas de alto teor poético e lúdico conduzidas por Nara Kelly e Caio Padilha. O enredo é composto pelas histórias “O Pote Vazio”, de Demi; “Os Três Tesouros” e “O Céu de Estrelas” de tradição popular.
INFORMAÇÕES DAS OFICINAS:
Rogério Ferraz, que será um dos instrutores das oficinas, explica que serão trabalhados os instrumentos corporais e vocais dos participantes. “Queremos que os participantes das oficinas saiam desses encontros reconhecendo os elementos essenciais para uma boa narrativa: olhar, emoção, naturalidade, ritmo, clima, credibilidade, adequação das histórias, texto, senso estético, entre outros”, reforçou. As cidades contempladas com as oficinas serão Carnaúba dos Dantas, Santa Cruz, Mossoró e Santo Antônio.
A turnê segue até a primeira semana de dezembro, com ingressos ao preço de R$ 3,00, e passará pelas cidades de Jardim do Seridó, Currais Novos, Santa Cruz, Mossoró, Assú, Angicos e Santo Antônio.
Carnaúba dos Dantas: Oficina de Contação de histórias:
Sala do Instituto, 05/11 (16-19 hs) e 06/11 (09-12 hs)
Apresentação do Espetáculo "Em Cada Canto Um Conto":
Sábado, dia 06/11, na Quadra do Instituto, às 17 horas
Informação local: João da Banda (8701-4195), Criança (9701-4192).
Jardim do Seridó: Apresentação do Espetáculo "Em Cada Canto Um Conto":
Domingo, dia 07/11, na Casa de Cultura, às 17 horas
Informação local: Marecilde (9962-1512)
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
INFORMAÇÕES DO AUTO - 2010
Companheiros do Auto de Sant’Ana 2010
Isinha juntamente com assessória jurídica da Fundação recorreram do parecer do procurador do estado e deu tudo certo, mais uma vez o nosso protocolo esta indo para empenho nesta quarta feira. Quarta feira esta indo uma comissão para acompanhar e garantir que o nosso dinheiro seja depositado na Conta da Associação União do Sobrado, Alem de Isinha nossa produtora estão indo o presidente da associação Diego Vale e o agente de cultura da Casa de Cultura popular Custodia jacinto.
Isinha juntamente com assessória jurídica da Fundação recorreram do parecer do procurador do estado e deu tudo certo, mais uma vez o nosso protocolo esta indo para empenho nesta quarta feira. Quarta feira esta indo uma comissão para acompanhar e garantir que o nosso dinheiro seja depositado na Conta da Associação União do Sobrado, Alem de Isinha nossa produtora estão indo o presidente da associação Diego Vale e o agente de cultura da Casa de Cultura popular Custodia jacinto.
Agora mais uma vez depende da FJA priorizar o nosso pagamento e que a palavra do presidente do dia 09/09/2010 seja compromisso, vejam o que ele disse:
“O crédito, como já falei, foi aprovado ontem e falta somente ser publicado no Diário Oficial.
A partir daí o processo vai correr, conforme combinamos, em nome da entidade local. Há uma demora, pois abrimos uma exceção e vamos pagar por indenização, coisa que não gostamos de fazer, mas cedemos para não inviabilizar o auto. Porém é bem mais complicado.
Sei que nada disso vale nada para quem quer reclamar. O próprio governador me informou que disse em Caicó que a culpa do atraso não é da Fundação José Augusto. Mas é bom ficar martelando nisto. Tem quem goste. Portanto, faça-se bom uso do direito de criticar.
Já não espero qualquer reconhecimento, porque sempre foi assim.
Apenas estou tendo a atençao de dizer que as providências estão sendo tomadas.
Quanto aos protestos, tão bem articulados, podem até não terem mais sentido, mas é um direito de quem quer fazê-los.
Se vierem, serão muito bem recebido.”
Crispiniano Neto
Diretor Geral da FJA
Como não criticar, como não reclamar? E agora presidente qual vai ser a desculpa?
Maguila
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