quarta-feira, 13 de abril de 2011

Por onde anda?


Amigos, gostaria de compartilhar com vocês a saudade de alguns artistas que hoje não estão mais conosco ou as grandes produções contemporâneas escondem suas histórias. E para começar essa postagem que vou manter mensalmente intitulada: "Por onde anda?" Tenho o prazer de relembrar um pouco da história do grande comediate Jerry Lewis, fonte de inspiração de muitos outros como o  Jim Carrey e os brasileiros Renato Aragão e Golias.



Desde que surgiu a profissão de palhaço - derivada dos bobos da corte dos períodos medievais - o público aprendeu não só a rir de suas confusões como a chorar com seus inocentes problemas. O cinema mudo consagrou gênios como Charlie Chaplin. Outros, como Jerry Lewis, criaram um estilo imitado por toda Hollywood, mas já ultrapassado. Mas nenhum outro comediante teve uma vida pessoal tão agitada como Jerry Lewis.
Descendente de judeus ortodoxos, Joseph Levitch nasceu em New Jersey no ano de1926, estreando no vaudeville aos 5 anos de idade em duetos cômicos com seu pai, Danny Lewis. Em 1946, era contador de piadas em Atlantic City, quando soube que a dupla principal dos shows havia pedido demissão. Lembrando-se de Dean Martin - que conhecera como cantor-humorista em Nova York - convidou-o para alguns números musicais. A parceria acabou no cinema durante dez anos e dezesseis filmes. Demonstrando ser mais trabalhador do que seu preguiçoso companheiro, Jerry assinou contrato com a Paramount e passou a diretor, roteirista, produtor e intérprete de seus próprios longas. Enquanto isso, Dean fazia uma carreira solo como galã romântico. Lewis dedicou-se mais ao trabalho, embora também mantivesse a bela esposa e seus sete filhos.
Nos anos 70 uma tragédia: Jerry caiu de uma grua durante a filmagem de Dupla em Sinuca e fraturou a coluna. Para poder continuar o filme, passou a depender do analgésico Percodam. Desesperado, chegou a pensar em suicídio, mas desistiu quando o filho Gary o surpreendeu com o revólver nas mãos. Em 1981, curado do vício, voltou a filmar Um Trapalhão Mandando Brasa, mas no dia da estréia enfrentou um ataque cardíaco e recebeu três pontes safena. Recuperou-se nos braços da nova namorada, a bailarina de Las Vegas, Sandra Pitnick. Em 1983, foi muito elogiado pelo seu trabalho ao lado de Robert de Niro em O Rei da Comédia, porém por razões políticas, não conseguiu lançar seu filme feito na França The Day the Crown Cried.
A realidade foi ainda mais dramática que a produção européia. Um dos filhos de Jerry contraiu distrofia muscular, levando o ator a realizar campanhas pela TV que arrecadaram milhões de dólares. Só que Jerry também se tornou vítima da doença e chocou os fãs com uma obesidade descomunal, provocada pela droga cortisona.
Nem por isso perdeu o humor, como visto em recente entrevista na CNN a Larry King, e a legião de fãs, que considera Jerry Lewis o palhaço perfeito dentro e fora da tela.

Uma das cenas mais engraçadas do cinema.
Filme O Otário (The Patsy)
 
Não perdia um filme desse mestre do humor ficava ligado na Sessão da Tarde, no filme O Professor Aloprado Jerry transformava-se usando expressões faciais impressionantes os efeitos especias era o seu talento. Saudades... 
Alexandre Muniz

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