Boa noite amigos, retirei essa postagem do blog http://quixotesforrosebaioes.blogspot.com.br/ do Professor Sandro Abayomi, estou compartilhando com os leitores do meu blog um pouco do texto escrito por ele.
Quem entra na internet e
digitar "Castelo de Engady", encontrará algumas páginas que falam de
um castelo que não existe mais. Numa delas, encontramos uma descrição segundo a
qual ele está "assentado sobre um rochedo tendo sua estrutura composta de
pátios, terraços, peitoris, balcões, guaritas, torres, pontes, escadas,
batentes, poços, tanques, fortificações, ameias, salas, dormitórios, capela,
dependências de serviços domésticos, vigias, muralhas e portões.
O mobiliário foi adquirido nas fazendas, propriedades e sítios da região. As peças chegaram ali por meio de compra, troca ou oferta. Seu acervo é composto de velhas arcas, velhos armários, baús, bancos, oratórios, pilões, rústicas camas, cadeiras, tripeças e largadas peças de engenho, de casas de farinha e de vapores de algodão.
O castelo é decorado com quadros de representação clássica com emblemas, estandartes, espadas, lanças, carrancas, correntões, peças bíblicas e religiosas, objetos de boiadeiros e vestígios da vida bucólica.
A iluminação do castelo em noite festiva é feita de archotes, lampiões a querosene, castiçais à vela, lanternas, toscos candelabros e de algumas lâmpadas a gás". Infelizmente tudo isso é passado sombrio. E as outras sugestões de páginas que se referem ao castelo são blogs que denunciam seu abandono (como é o caso do blog da Gláucia).
Em razão disso, um promotor de justiça de Caicó, Carlos Henrique Rodrigues da Silva,instaurou inquérito civil, contra o Estado do Rio Grande do Norte, dado o abandono do Castelo de Engady (para quem não sabe, o Castelo foi adquirido pelo Governo do Estado, portanto é um bem público).
Em janeiro, antes do blog de Gláucia denunciar o abandono do Castelo, estive por lá (sempre visito alguns "lugares estratégicos" quando visito Caicó) e fiz algumas fotos (que reproduzo abaixo).
Em todo o caso, a denúncia do blog de Gláucia parece ter surtido efeito pois semana passada a Reitora da UFRN anunciou em reunião do CONSEPE que o Governo pretende doar o Castelo à UFRN (para ser incorporado ao patrimônico físico do CERES). Não sei se o Governo fez isso para se livrar do inquérito do tal promotor ou do próprio Castelo. O fato é que a bola, digo, o Castelo, agora ficará na responsabilidade do CERES/UFRN.
Sob o ponto de vista do CERES é um ganho, afinal a atual expansão da UFRN implica em novos e mais amplos espaços físicos (no caso do CERES há a necessidade de um espaço que abrigue, por exemplo, o Laboratório de Arqueologia).
A possibilidade de o Castelo deixar de ser "filho de goiamum" e tornar-se um bem cultural vivo, está posto nas mãos da comunidade universitária, mas qualquer projeto de gestão desse espaço que "esqueça" que ele é, antes de tudo, um bem da cidade, estará fadado ao fracasso.
O mobiliário foi adquirido nas fazendas, propriedades e sítios da região. As peças chegaram ali por meio de compra, troca ou oferta. Seu acervo é composto de velhas arcas, velhos armários, baús, bancos, oratórios, pilões, rústicas camas, cadeiras, tripeças e largadas peças de engenho, de casas de farinha e de vapores de algodão.
O castelo é decorado com quadros de representação clássica com emblemas, estandartes, espadas, lanças, carrancas, correntões, peças bíblicas e religiosas, objetos de boiadeiros e vestígios da vida bucólica.
A iluminação do castelo em noite festiva é feita de archotes, lampiões a querosene, castiçais à vela, lanternas, toscos candelabros e de algumas lâmpadas a gás". Infelizmente tudo isso é passado sombrio. E as outras sugestões de páginas que se referem ao castelo são blogs que denunciam seu abandono (como é o caso do blog da Gláucia).
Em razão disso, um promotor de justiça de Caicó, Carlos Henrique Rodrigues da Silva,instaurou inquérito civil, contra o Estado do Rio Grande do Norte, dado o abandono do Castelo de Engady (para quem não sabe, o Castelo foi adquirido pelo Governo do Estado, portanto é um bem público).
Em janeiro, antes do blog de Gláucia denunciar o abandono do Castelo, estive por lá (sempre visito alguns "lugares estratégicos" quando visito Caicó) e fiz algumas fotos (que reproduzo abaixo).
Em todo o caso, a denúncia do blog de Gláucia parece ter surtido efeito pois semana passada a Reitora da UFRN anunciou em reunião do CONSEPE que o Governo pretende doar o Castelo à UFRN (para ser incorporado ao patrimônico físico do CERES). Não sei se o Governo fez isso para se livrar do inquérito do tal promotor ou do próprio Castelo. O fato é que a bola, digo, o Castelo, agora ficará na responsabilidade do CERES/UFRN.
Sob o ponto de vista do CERES é um ganho, afinal a atual expansão da UFRN implica em novos e mais amplos espaços físicos (no caso do CERES há a necessidade de um espaço que abrigue, por exemplo, o Laboratório de Arqueologia).
A possibilidade de o Castelo deixar de ser "filho de goiamum" e tornar-se um bem cultural vivo, está posto nas mãos da comunidade universitária, mas qualquer projeto de gestão desse espaço que "esqueça" que ele é, antes de tudo, um bem da cidade, estará fadado ao fracasso.
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