quarta-feira, 30 de novembro de 2011

HOJE TEM TEATRO NO SESC

GRUPO DE TEATRO BALAIO DAS ARTES DE CAICÓ
APRESENTA HOJE O ESPETÁCULO: 
O ORATÓRIO 
 NA CONCHA ACÚSTICA DO SESC SERIDÓ
30/11/2011 às 19:30. 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DEPARTAMENTO DE POESIA DA ASSOCIAÇÃO UNIÃO DO SOBRADO

Enriquecendo ainda mais os trabalhos da Associação União do Sobrado o nosso Ponto de Cultura de Caicó, hoje às  19:30 na Casa de Cultura Popular, será instalado o Departamento de Poesia .
"Vamos prestigiar o esforço dos nossos poetas e a força da nossa poesia."

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A ASSOCIAÇÃO UNIÃO DO SOBRADO APRESENTA:
II MOSTRARTE
HOMENAGEANDO O BICENTENÁIO DO SOBRADO DO Pe. GUERRA
“Três dias de Mostra da mais pura cultura Popular”

DIA 09 DE DEZEMBRO (SEXTA-FEIRA): ÀS 19:30 HORAS

·       CULMINÂNCIA DA OFICINA DE CORDEL DA ASSOCIÇÃO UNIÃO DO SOBRADO - LANÇAMENTO DE 17 CORDÉIS.
·       ANIMAÇÃO: QUINTETO CAJARANA E CANDEEIRO DE PRATA.
·       ENTRADA: CONVITE
                                                                                             
DIA 10 DE DEZEMBRO (SÁBADO): ÀS 20 HORAS

·       COMPANHIA DE TEATRO FILHOS DE ACAUÃ, COM A PEÇA: O NASCIMENTO DE JESUS NAS QUEBRADAS DO SERTÃO.
·       CORAL MENINAS DO ENCANTO.
·       JONAS LINHARES COM O SHOW: O CANTO DO SERTÃO, E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DA REGENTE JUSSARA SANTOS.

DIA 11 DE DEZEMBRO (DOMINGO): ÀS 20 HORAS

·       COMPANHIA DE TEATRO FILHOS DE ACAUÃ, COM A PEÇA: O NASCIMENTO DE JESUS NAS QUEBRADAS DO SERTÃO.
·       CORAL CANTO CAÁ
·       RECITAL POÉTICO DA OFICINA DE CORDEL.          
 APRESENTAÇÃO MUSICAL 
                                                                                 
APOIO: CASA DE CULTURA POPULAR DE CAICÓ

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

HOJE TEM TEATRO NO SESC !!!

HOJE TEM TEATRO NO SESC !!!
QUARTA EM CENA
APRESENTA: GRUPO CACIMBA
 ESPETÁCULO: "O CONTADOR DE HISTÓRIAS E A CARROÇA MÁGICA"
 LOCAL: CONCHA ACÚSTICA DO SESC SERIDÓ
HORÁRIO: 19:30
ENTRADA GRATUITA
 
Edvanio F. Santos
Setor Cultural do Sesc Seridó
 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PROJETO PALCO GIRATÓRIO


Programação do Palco Giratório do Sesc Seridó para este fim de semana, vamos participar e incentivar esta programação junto aos artistas da nossa cidade e pessoas que se interessarem pelas artes cênicas. Desde já, agradecemos a divulgação e a participação de todos.
 PROJETO PALCO GIRATÓRIO
SESC SERIDÓ
GRUPO MOITARÁ/RJ
 
18/11 - PENSAMENTO GIRATÓRIO
A “Máscara na Energia do Ator” é uma palestra espetáculo que trata um tema recorrente no trabalho de criação deste grupo. Portanto esta proposta de Pensamento Giratório visa refletir sobre a contribuição técnica e artística da Máscara Teatral para a formação do ator e desenvolvimento de um teatro essencial.

19/11 - 08:00 ÀS 12:00 E 13:00 ÀS 17:00 - OFICINA DE PREPARAÇÃO DE ATORES
Nesta oficina serão desenvolvidos trabalhos com ações físicas e vocais que servirão de base para o jogo da Máscara Teatral, tendo como objetivo uma reflexão prática sobre a dramaturgia do ator.
Inscrições gratuitas aqui no Sesc.
 
19/11 - APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO "QUIPROCÓ" 
"Quiprocó é um espetáculo lúdico, que se alimenta do universo cultural brasileiro para criação de “tipos” genuinos, com seus sonhos, crenças e costumes, fazendo alguns paralelos entre os arquétipos e o gênero da Commedia Dell’Arte. Quiprocó contempla o espírito festivo dos brincantes, a inventividade dos contadores de causos e a criatividade de sobrevivência do povo brasileiro. Num encontro oportunista, três “personagens-tipos” - cada um na sua rotina - tentam saciar seus desejos, utilizando artimanhas de sobrevivência e, num jogo divertido de qüiproquós, são deflagrados conflitos dos sentimentos humanos."
Entrada Gratuita.
Visite o site do grupo.www.grupomoitara.com.br/

Edvanio F. Santos
Setor Cultural do Sesc Seridó
 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FEIRA DE LIVROS DE PIPA

O teatro grego e o atual teatro: uma reflexão crítica

Por VALÉRIA MARIA DE OLIVEIRA
Atriz e Professora – Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI.
Dos rituais primitivos e religiosos dos quais estava envolta a antiga Grécia, surgiu a aventura efêmera que atravessaria os séculos: o Teatro. Organizado e formalizado pelos gregos para o espaço cênico, o teatro é até hoje, essencialmente, a arte que trata sobre o homem e a mulher e suas relações com o mundo e todos os acontecimentos que os cercam.
Os gregos nos são, até os dias de hoje, uma constante referência, tanto do ponto de vista artístico quanto do ponto de vista filosófico e, sem dúvida alguma, do sistema social, que hoje nos é quase impossível de compreender em função de tamanha desestrutura que passamos, principalmente no que diz respeito à ordem do pensamento vigente.
Foram os gregos que criaram, dentro do universo artístico, a Tragédia Grega, que fala sempre sobre realidades e mitos. As histórias das tragédias sempre eram conhecidas de todos, falava de heróis legendários, em luta com o austero e implacável destino; e dos deuses, sempre participantes no sentido de recompensar a coragem e punir a rebeldia. E assim, a partir da forma comportamental do herói diante das imposições do destino, organizava-se a ação dramática.
O teatro grego teve como característica principal ser um teatro cívico, sobretudo a tragédia, um teatro como define Barthes que era “sociedade restrita e mundial”.
Falar do teatro grego é sempre motivo e um objeto para grandes polêmicas, teses e dissertações. Mas aqui vamos procurar traçar um campo reflexivo-crítico sobre o nosso pequeno teatro burguês, que reflete o que somos em dias de tanta depuração, tanta ausência de paradigmas norteadores, buscando perceber esse nosso tão famigerado hoje e nada mais.
Muito ao contrário dos gregos, uma boa parcela do nosso teatro atual, não revela mais as questões de ordem social. O teatro hoje esta envolto por uma camada de anestésicos que visam falar do homem e seus conflitos interiores. Claro que a sociedade de hoje, está  muito longe de ter princípios semelhantes aos gregos. Porém, as obras das tragédias gregas ultrapassaram os séculos justamente por não se aterem a falar dos psicologismos das personagens, evitando assim, que o teatro se afastasse do censo de coletivo original.
Os espetáculos na atualidade (e há muito tempo) por uma questão de ordem econômica, e de esvaziamento cultural, estão cada vez mais reduzidos no que diz respeito ao elenco. Assim, ao longo da história, o que era para os gregos o personagem principal: o coro, composto, por muitos, hoje, muitas vezes, é apenas um ator em o palco nu, e uma platéia reduzida aos pequenos espaços de pequenas salas.
Da mesma forma como o coro foi se reduzindo, os espetáculos também o foram, e todo o contexto que o cerca. Assim, das grandes festas Dionisíacas em que estava envolto o antigo teatro Grego, nosso teatro agora está envolto de si mesmo e das suas coisas, que estão somente a um palmo de si.
Claro que o teatro grego, por mais grandiosos que tenha sido na sua forma espetacular e na sua concepção social , estava num contexto de uma democracia que não dava conta de uma parcela da população também, como os metecos, os escravos. E mesmo assim, enquanto uns podiam assistir aos espetáculos, outros trabalhavam para eles. Mas a participação, tanto de um lado quanto de outro, era sempre consciente de uma atitude política.
Parece-me que, enquanto os gregos estavam fazendo arte, também faziam atos de política e de educação, não no sentido banal que estas palavras têm ganho a cada dia na contemporaneidade, muito menos no sentido político partidário. Era uma atitude nata, de quem ocupava o seu lugar civil, de quem ocupava não apenas um lugar na assembléia, mas sim, de quem tinha a responsabilidade civil nos seus atos do cotidiano coletivo.
Hoje, numa sociedade onde o artista passa pela dificuldade de fazer o espetáculo, pois a própria sociedade já se transformou em algo espetacular, fica cada vez mais difícil fazer teatro de uma forma que este tenha o peso de uma responsabilidade com a transformação social, uma vez que o próprio teatrista se vê na dificuldade de uma compreensão mais ampla da sociedade na qual está inserido.
Os espetáculos gregos sempre foram de cunho popular, não apenas porque eram dados ao ar livre como, especialmente, congregavam toda a população, sem delimitação de classes. Os artistas de então, contratados do Estado,  cumpriam uma função educativa, como intérpretes de um estado de espírito coletivo: a democracia.
Em dias tão desajustados, fica cada vez mais distante essa idéia desse teatro responsável como um elemento educativo estético. Cada vez mais se torna difícil manter grupos de grande elenco e estáveis e já arrisco dizer que na nossa sociedade o teatro não é um elemento cuja importância seja real.
Há de forma mais geral duas fortes tendências: a do teatro que opta por um lugar de investigação, que fica mais à margem, e outro que se define pela lógica capitalista, que é o que chamamos de teatro comercial. O Estado restringe-se à administração de verbas e à criação de leis de apoio fiscal para que as empresas privadas viabilizem verbas às companhias teatrais. Conseqüentemente, este fator define o perfil dos espetáculos e atividades culturais. Como os grupos que recebem os apoios fiscais não conseguem sobreviver exclusivamente destes, acabam tendo como opção os trabalhos pedagógicos e ainda os festivais.
Os festivais, em tempos atuais, acabam ganhando um cunho elitista, uma vez que também precisam agradar seus patrocinadores. Muitos fazem circular as produções comerciais e outros, que se colocam como mais alternativos, acabam fazendo circular os mesmos trabalhos e grupos, pois se tornam pertencentes de um núcleo fechado de amigos teatrais.
O grande comungar do teatro com o povo é um pouco raro. Claro que temos no Brasil festivais que, durante suas atividades, dinamizam apresentações em toda a cidade, fazendo circular apresentações em bairros, escolas, fábricas, mas mesmo assim, isso é mais um compromisso de marketing empresarial que um compromisso socio-educativo.Ainda, em grande maioria, as apresentações de festivais estão presas às salas de teatro, que em caso de grandes prédios de teatro, a própria estrutura já inibe naturalmente a entrada de uma classe menos privilegiada. Assim, somente os dados cidadãos de algum poder aquisitivo desfrutam de tal evento. E essa mentalidade revela a forma como pensamos a arte hoje e como os patrocinadores definem, mesmo que sem “imposição”, as estruturas.
Cada vez mais se vê o teatro preocupado em fazer teatro para si mesmo ou para a grande mídia, e os artistas esperando por sua ascensão nos grandes meios de divulgação, esquecido da sua possibilidade de formação, de intervenção social e cultural. Nem poderia ser diferente se vivemos a era da individualidade, onde o texto: “um por todos e todos por um” é apenas uma frase solta que todos julgam interessante, uma vez que foi Alexandre Dumas quem escreveu, mas que todos a deixam fora do plano de atitudes do seu contexto. Claro que não estou pedindo aqui que todos saiam às ruas fazendo teatro e que excomunguem o teatro de sala e o teatro romântico. Mas proponho que se façam a pergunta do por quê cada vez mais estamos indo para pequenas salas e com um número cada vez mais reduzido de pessoas para assistir o feito teatral ?
Seria muito pedir também que perguntássemos qual pode ser a aproximação dos festivais, o dos espetáculos com a população ?
Penso que não. Não seria muito. É possível fazer essa reflexão. É certo que nunca poderemos resgatar a mentalidade grega, até mesmo por que isso seria impossível e tolo, mas se ficaram as Tragédias Gregas é sinal de que podemos nos deixar influenciar por essa cultura, ressignificando-a para o nosso tempo.
Uma vez que o teatro não tem esse caráter civil que os gregos tinham, podemos entrar aqui num problema de ordem de formação. Não seria nenhuma novidade dizer aqui que o nosso sistema educacional no Brasil (poderia dizer de outros lugares também, mas nesse momento me interessa falar da minha própria casa, da minha própria nação) é um sistema que há tempos vive em decadência. Assim, se falarmos do trabalho de formação em teatro, basta fazermos um retrospecto de como se iniciou o ensino das artes no Brasil que logo perceberemos que o teatro está ainda longe de ser um componente dentro da educação.
Com a chegada da “Missão Francesa” no governo de Don João VI instalou-se a primeira escola de Artes do Brasil, que tratou de preocupar-se apenas com o ensino das artes plásticas, além de ter trazido e imposto todo o molde francês para esta. De lá pra cá, é clara a percepção de que todas as estruturas de ensino de artes se deram somente através das artes plásticas, hoje artes visuais. A própria instauração das faculdades de artes, ou melhor a antiga Ed.Artística, tinham seus conteúdos quase que integralmente voltados para artes plásticas, e uma ou outra cadeira voltada à música e ao teatro. Hoje, já temos disponível no país algumas faculdades de teatro que ainda estão nos seus ajustes em função de sua jovialidade.
Então, desde que começamos, realmente não houve nenhuma ocupação verdadeira do teatro dentro das instituições de ensino, talvez porque este seja considerado subversivo, e essa consideração seja algo para arrepiar o conceito de ordem e de democracia em que vivemos em nosso país. Não que o teatro dado na academia vá dar conta de resolver os problemas, mas a criação destas e a formação de professores que possam atuar dentro do ensino fundamental e ensino médio talvez pudesse caminhar para auxiliar na formação de cidadãos melhores consumidores e fruidores da produção artística de sua época, bem como amenizar essa carência dentro das instituições de ensino.
O teatrista de hoje precisa ficar passível de uma transformação muito grande, e zelar ao máximo por sua formação integral como homens e mulheres pertencentes a esse mundo, tanto aquele que se encontra na periferia, quanto nos grandes centros. Não falo aqui em tentar fazer um teatro grego, que era o teatro e a cidade, mas tentar enfrentar sua formação como a única coisa capaz de modificar seu ato, e a construção do seu objeto espetacular, quando o indivíduo se transforma, todo seu contexto se modifica.
Cuidar da nossa formação é não deixar permissão para colonização, não permitir nossa aculturação. Zelar por formação é criar espaços reais de liberdade, é construir identidade e, acima de tudo, é estar preparado para viver esses novos tempos e, quem sabe, criar tempos melhores ou pelo menos mais esperançosos.
Em dias nublados, como os de hoje, longe da antiga Grécia, mais que grandes produções, mais que salas fechadas, mais que nosso umbigo, mais que o fortalecimento de personalidades, necessitamos de apuração de caráter, mais que o simulacro precisamos de ações concretas e verdadeiras de transformação.
Quando o indivíduo se deixa tocar, quando deseja ser tocado, automaticamente se transforma, e quando se transforma o entendimento sobre as coisas, transformam-se também a ética, a estética, a linguagem e estas por sua vez modificam todo um olhar da sociedade, juntamente com outras estruturas. Gostaria de dizer que é possível transformar o olhar do umbigo para o olhar civil.Essa transformação leva o indivíduo a redescobrir recantos adormecidos, a “emocionar-se”, que, na origem da palavra, significa mover-se.
 REFERÊNCIAS
BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. Lisboa: Edições 70.
CUNHA, J. C da. E o teatro do intérprete. Entrevista. Folhetim, n.14, jul./set. 2002.
FERAL, J. Os gregos na Cartoucherie: a pesquisa das formas. Folhetim, n.14, jul./set. 2002.

VALÉRIA MARIA DE OLIVEIRA
    


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

HOJE TEM TEATRO NO SESC !!!


HOJE TEM TEATRO NO SESC !!!
QUARTA EM CENA
APRESENTA: GRUPO CACIMBA
 ESPETÁCULO: "O CONTADOR DE HISTÓRIAS E A CARROÇA MÁGICA"
 LOCAL: CONCHA ACÚSTICA DO SESC SERIDÓ
HORÁRIO: 19:30
ENTRADA GRATUITA
 
Edvanio F. Santos
Setor Cultural do Sesc Seridó
 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Virada cultural

Virada cultural

Artigo da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, publicado no Jornal O Globo desta sexta-feira (4/10)
Chegou o momento de promover uma virada decisiva em nossa agenda cultural. Debate oportuno, sobretudo, porque celebramos neste 5 de novembro o Dia Nacional da Cultura. Momento de consolidar conquistas anteriores. Mas, principalmente, de ir além disso, para encarar um desafio urgente. O desafio de dar sustentabilidade à alta criatividade brasileira.
Como sempre friso, a arte não existe sem o artista. E “o artista” não é uma ficção teórica. É uma pessoa, um indivíduo, que vive de sua criação – e é na criação que o ser humano encontra sua forma mais livre de se expressar. Para investir na criação, é preciso investir no artista. Sublinho estas coisas óbvias por um motivo simples.
Porque temos um imenso problema para resolver.
E este imenso problema é o seguinte: faltam, muitas vezes, condições objetivas, materiais, para que o criador realize suas criações. Vive na dependência de verbas. Artistas à cata de editais e concorrências, como aves migratórias. Seguem por caminhos efêmeros e aleatórios. Pescam em rios que, de repente, secam.
Quando digo que chegou o momento de dar sustentabilidade à criação estética e cultural de nossa gente, anuncio a perspectiva de ultrapassar esse quadro de instabilidade crônica, que trava o fluxo da criatividade nacional, além de gerar angústias e bloqueios.
Não podemos prosseguir na base de espasmos, de coisas episódicas, de migalhas esporádicas, de projetos intermitentes. Pelo contrário. É hora de organizar, objetivamente, a superação do efêmero e do precário em nossa vida cultural. A política de incentivos é importante – e vai prosseguir. Mas ela, por si só, não é suficiente para nos conduzir a um novo e necessário patamar: o patamar da continuidade. Só alcançaremos este “patamar da continuidade” com uma nova perspectiva e uma nova articulação de ações. Com iniciativas claras e práticas. Com uma aposta total e integral em um Brasil criativo.
Para isso, é preciso integrar programas e ações sob um prisma geral e norteador. O prisma da sustentabilidade com inclusão social. E, aqui, o que tem de vir para o primeiro plano é a chamada “Economia Criativa”, geradora de riquezas no mundo inteiro e em nosso país. Economia Criativa que pode regenerar cidades e comunidades, assegurando o caráter contínuo da produção cultural, para muito além da mera dependência, que não garante nada.
Todas as nossas ações, de agora em diante, devem convergir nesta direção. Promover a sustentabilidade includente da Economia Criativa favorece esta integração. É o que vai dar o foco, permeando tudo. O que, também, implica pensar e definir um novo papel para o próprio Ministério da Cultura. O objetivo é promover o seu fortalecimento como garantidor dos direitos culturais, como gestor, como indutor da redistribuição de recursos e como animador cultural, debatendo novos temas e problemas.
É com esse pensamento que, entre outras coisas, vamos apresentar as metas do Plano Nacional de Cultura. Ampliar o raio de alcance do Sistema Nacional de Cultura, fazer com que o Programa Cultura Viva continue vivíssimo, implantar 800 praças do esporte e da cultura, aprofundar políticas do patrimônio, dos museus, de livro e leitura e do audiovisual.
De outra parte, já começamos a conversar e a trabalhar com instituições e ministérios, para que possamos operar através de ações conjuntas. Em especial, com o Ministério da Educação, cuja relação com a dimensão da cultura logo se impõe – principalmente, num país como o nosso, cuja realidade exige que educação e cultura caminhem de mãos dadas.
Tudo com vistas a fomentar ações de sustentabilidade no campo da criação. Nosso objetivo maior é este: passar da dependência à sustentabilidade. É evidente, repito, que não vamos interromper nada do que vinha e está sendo feito. Queremos, unicamente, dar um claro passo adiante, no contexto do projeto geral do governo da presidente Dilma Rousseff. Um passo que visa a estabelecer novas bases para a criação em nosso país. Um passo vital para o futuro do mundo cultural brasileiro – e, portanto, do Brasil.
Ana de Hollanda
Ministra de Estado da Cultura

COMENTEM!!!

É HOJE!!! "O BURACO DO NEGÓCIO"

AO LADO DA IGREJA DE SÃO JOSÉ NO BAIRRO PARAÍBA.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O BURACO DO NEGÓCIO

Amigos, passamos o dia de Finados dando vida a nova comédia do Retalhos de Vida "O Buraco do Negócio". Vamos apresenta-la nos dias 05 e 06 de novembro no Antigo Salão da Prevocacional, Ao lado da Rádio Rual AM e FM no Bairro Paraíba.     

DIAS 05 E 06 DE NOVEMBRO ÀS 20h.
LOCAL: SALÃO DA PREVOCACIONAL ( O TEATRO CONTINUA ABANDONADO)
VALOR: R$ 5,00

O NOSSO CENTRO CULTURAL CONTINUA ABANDONADO PELO PODER PÚBLICO!
A NOSSA ARTE CONTINUA RESISTINDO, GRAÇAS AOS NOSSOS ARTISTAS E AO NOSSO RESPEITÁVEL PÚBLICO. 

OBS: O blog vai sortear uma senha para sábado e outra para domingo. Aguardem!!!

CONVOCAÇÃO/C O N V I T E

CONVOCAÇÃO/C O N V I T E


A Associação Comunitária Cultural Amigos da Casa de Cultura Sobrado do Padre Guerra, denominada “União do Sobrado”- Ponto de Cultura de Caicó, sediada na Rua Padre João Maria, 134, centro desta cidade de Caicó, por seu Presidente, com fulcro no Art. 21, alínea “c”, do Estatuto Social, CONVOCA os Associados e Componentes das Oficinas de Cordel da Entidade e CONVIDA os poetas do município e todos aqueles que se interessam e lutam pelo crescimento e consolidação da cultura em qualquer segmento, para, reunidos em assembléia, discutirem e deliberarem sobre a criação do Departamento de Poesia da União do Sobrado, arrimados no Art. 1º, incisos IV e V, e Art. 2º, inciso I, do referido Estatuto.
A reunião terá lugar nas dependências da Casa de Cultura, às 17 horas (cinco horas da tarde) do sábado, 05 de novembro de 2011.

Caicó (RN), 01 de novembro de 2011.


Alexandre Freire Muniz
Presidente